Saturday, December 29, 2007

Nightwish . Nova Era menos brilhante.


O novo trabalho do Nightwish é um exemplo de que mesmo quando uma banda sofre uma perda quase irrparável, como foi o caso,ainda pode atingir um alto grau de proficionalismo. O cd esta primoroso, orquetrações fantásticas,corais simplesmente absurdos, e um peso que fora alcançado apenas em "Once". "The dark passion play" sintetiza tudo que esses caras fizeram desde o início de sua carreira. Temos músicas folks que nos remetem ao cd de estréia "Angels fall first", músicas rápidas,técnicas e melódicas, como fizeram em "Oceanborn", algumas músicas possuem refrões mais simples, que nos remete à música "Come cover me" do "Wishmaster", e aulgumas músicas mais taciturnas da era "Century Child. Mas é de se notar que a maturidade para orquesraçõe primorasas só foi atingida em "Once" e reafirmadas ou melhoradas em "Dark passion play".

Agora vamos falar da grande perda que este novo trabalho do Nightwish sofreu. Esta banda só chegou a ser de alguma forma uma surperesa para o Heavy Metal, pelo fato de contar com uma soprano clássica no vocal. Tarja Turunen é de fato uma página importante da história recente do Heavy Metal. E aqueles que certamente irão dizer que enfim o Nightwish encontrou uma veradeira vocalista, me desculpem mas a bela e extrovertida Anette é uma ótima cantora de música popular ou "pop", como queiram, nunca será a frontwoman do Nightwish, como foi outrora Tarja Turunen. A voz de Mrs. Turunen é algo que o Heavy Metal só teve enquanto esta foi vocalista do Nightwish. Hoje o Heavy Metal está empobrecido com a ausência desta exepcional cantora.

Para os mais tradicionalistas, eu ouso dizer que enquanto podiamos dizer que Tarja era uma cantora de Metal, este estilo estava vivendo sua maior revolução musical, ou evolução, quem sabe, mas eu sinto que com sua ausência na cena, parece que de alguma forma valtamos a um estágio anterior. Anette é uma boa vocalista, mas tem um pesado estigma, substituir uma cantora que foi um diferencial para o Heavy Metal enquanto esteve entre nós. Anette não trás nada de novo a cena, aliás sua voz, apeser de doce e suave como toda voz feminina deve ser, não é uma novidade em qualquer estilo musical que ela se proponha a cantar.

Wednesday, January 03, 2007

O estilo "Heavy Metal" de ser!














Tantas vezes na minha adolescência defendi que o Heavy Metal fosse um estilo de vida. Sempre me identifiquei com este estilo. Sempre tive orgulho ser Headbanger. Quando cresci um pouco mais, não conseguia mais identificar o estilo Metal de ser. Estava em um limbo ideológico onde não me considerava um seguidor do Heavy Metal. Ainda era louco pela musica pesada, mas não queria mais ter a obrigação de só usar roupas pretas, ou fazer cara de sério. Pensava até mesmo em cortar o cabelo que não sentia uma tesoura a uns 10 ano ou mais. De repente não me considerava mais um servo do Metal. Não precidsava de ninguém me dizer que eu era um traidor do movimento. Eu mesmo já me afirmava esta alcunha. Apesar de sentir a necessidade de me expressar de outra forma que não fosse através de uma guitarra distorcida, eu não conseguia fazer de outra forma. Estava contaminado por anos de Metal nas veias. Era um peso que teria que carregar comigo para sempre.
Hoje tenho um outra opinião a respeito do Heavy Metal como um estilo de vida. Cheguei a conclusão de que é sim um estilo de vida. Ser "headbanger" é ser adepto não só de um estilo musical de vanguarda. É ser um underground, um renegado, porém um renegado voluntário, alguém que se permite mergulhar nas profundezas de uma alma solitária e muitas vezes taciturna. Este egoísmo aparente é o que nos torna tão especiais para o mundo da arte, e tão insignificantes para a sociedade. Ao contrário de outros movimentos sociais (como o o movimento Punk, por exemplo) o Heavy Metal não demonstra engajamento político o interesses em mudar a sociedade que o cerca, apesar de sempre evocar um aptidão à rebeldia em todos os quesitos. Liberdade de expressão, ser o que se é independente do que a sociedade nos impõe, abrir mão de convenções sociais, se tornaram bandeiras do movimento "headbanger". Mas tudo esta implícito nas manifestações artísticas que praticam, nunca ultrapassando a barreira social. Este modo de ser é bem análogo ao movimento hippie que ganhou força sobretudo na década de 60, só que sem a maconha e o chá de cogumelo. O "headbanger" não dá a mínima para o sistema político que rege sua vida. Tudo que faz para vencer uma possível opressão do sistema é expressar sua ira atraves de uma música vigorosa e violenta. Não diria que seja o Hevy Metal apenas uma válvula de escape. Isto seria injusto. Mas é sem dúvida uma manifestação artística que tenta tornar o indivíduo dono de si próprio em detrimento do coletivo (sociedade). Se entenderem este texto como uma crítica, saibam que tem status de auto-crítica, pois hoje não quero mais me desvencilhar deste estilo de vida, apesar de não mais ser um adepto mordaz dele. Pensem em mim como alguém que esteve lá fora e voltou para contar o que viu.